2005/12/05
"Gunas" atacam à procura de telemóveis
Uma das práticas mais vulgarizadas de intimidação entre crianças e adolescentes é o roubo de telemóveis ou de dinheiro nas imediações das escolas.
Os agressores - conhecidos por "gunas" - normalmente actuam em grupo e abordam as vítimas como se fossem amigos, para não dar nas vistas. De Norte a Sul do país, são milhares os estudantes que já foram vítimas ou que presenciaram esta forma de "bullying".
"Já fui intimidado mais de oito vezes e só não fui mais porque consegui evitar o encontro com os gunas", conta Filipe Ferreira, aluno do 10.º ano, numa escola do Porto. A maioria das intimidações ocorreram nas imediações da escola, palco privilegiado para a actuação dos agressores, que podem ser ainda muito jovens.
"Só em duas das ocasiões é que me levaram o telemóvel, mas tiveram a bondade de tirar o cartão e dar-mo", ironizou.
Filipe Ferreira relata casos em que os adultos se apercebem da intimidação mas nada fazem para valer à vítima. "Quem é intimidado fica assustado e muito aflito com medo das agressões. Mas é de lamentar que os adultos se apercebam e nada façam para ajudar as vítimas que podiam até ser os seus filhos". Calejado, Filipe Ferreira explica que a melhor forma de evitar este tipo de intimidação é estar bem atento na rua, evitar o encontro com grupos e gritar por ajuda se possível.
Os agressores - conhecidos por "gunas" - normalmente actuam em grupo e abordam as vítimas como se fossem amigos, para não dar nas vistas. De Norte a Sul do país, são milhares os estudantes que já foram vítimas ou que presenciaram esta forma de "bullying".
"Já fui intimidado mais de oito vezes e só não fui mais porque consegui evitar o encontro com os gunas", conta Filipe Ferreira, aluno do 10.º ano, numa escola do Porto. A maioria das intimidações ocorreram nas imediações da escola, palco privilegiado para a actuação dos agressores, que podem ser ainda muito jovens.
"Só em duas das ocasiões é que me levaram o telemóvel, mas tiveram a bondade de tirar o cartão e dar-mo", ironizou.
Filipe Ferreira relata casos em que os adultos se apercebem da intimidação mas nada fazem para valer à vítima. "Quem é intimidado fica assustado e muito aflito com medo das agressões. Mas é de lamentar que os adultos se apercebam e nada façam para ajudar as vítimas que podiam até ser os seus filhos". Calejado, Filipe Ferreira explica que a melhor forma de evitar este tipo de intimidação é estar bem atento na rua, evitar o encontro com grupos e gritar por ajuda se possível.