2005/12/08

 

Obesidade passa de mães para filhos

Saúde e Progenitoras determinam, em muito, a saúde das crianças

As crianças, cujas mães tenham sido obesas antes de engravidar, têm mais probabilidades de apresentar problemas de peso. Segundo um estudo americano recente, as características físicas da mulher influenciam o seu bebé a longo prazo. Os cientistas, que estudaram mais de três mil recém-nascidos, insistem na importância de se evitar que as crianças engordem.

O mesmo estudo avança que a alteração dos níveis de glicose e insulina na progenitora pode afectar ao longo da vida inteira os seus filhos, sendo possível que venham a ter excesso de peso e mesmo diabetes de tipo 2. Ao que parece, a disponibilidade do feto em assimilar macro e micronutrientes associa-se ao estado nutricional da mãe antes desta ter engravidado.

De acordo com as investigações, uma criança de sete anos cuja mãe foi obesa tem mais probabilidades de ser gorda nesta altura, do que uma outra com a mesma idade cuja mãe nunca teve de enfrentar estas questões. A relação entre peso materno e infantil é maior quando relativa às crianças hispânicas e negras.

As conclusões sugerem mesmo que a obsesidade em adolescentes e adultos se prende com a dieta dos primeiros tempos de vida, ainda dentro do ventre materno; e com a ementa nutricional da mãe, antes mesmo da gravidez.

Fumar provoca obesidade

O estudo revela ainda que os filhos das mães fumadoras têm igualmente mais propensão para engordar, além de todos os outros problemas acrescidos ao risco de se fumar durante o periodo de gestação.

Dentro da perspectiva de prevenção da obesidade infantil, o documento demonstra também que apenas 5% das crianças amamentadas têm mais tarde problemas com o seu corpo, um número muito inferior às crianças cuja alimentação nos primeros meses de vida foi leite artificial.

O peso de uma criança aos três anos é um indicativo muito forte de como ela será no futuro. Mesmo que haja alterações, há um padrão estabelecido desde tenra idade. Os cientistas dizem que este estudo permitirá, a partir de agora, localizar melhor as crianças em risco de excesso de peso, para se estabelecer, posteriormente, um programa estratégico de prevenção, já que as sociedades ocidentais correm o risco de estabelecer um padrão de peso infantil absurdo.

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