2006/02/26

 

Da violência na TV ao temor da esquadra...

Insistir que uma criança vê, em média, 1023 horas de televisão por ano, mais do que as 900 horas que passa na escola no mesmo período, que 90% das crianças com 6 anos de idade já são "clientes habituais" do televisor, quando não de jogos electrónicos, transformado em amas electrónicas, e que tanto filmes como jogos são de cariz violento não é suficiente para explicar a violência que a escola parece incapaz de vencer. O que é necessário é a formação de professores, funcionários auxiliares de educação e mesmo familiares, designadamente na área da gestão de conflitos, defendeu Jorge Freitas, especialista em formação profissional, intervindo também no colóquio "Violência Escolar - Que Futuro?". Por outro lado, acentuou, é necessário que as autoridades locais colaborem com as escolas na resolução dos problemas. Essa resolução passa por medidas como a organização de férias escolares para crianças carenciadas, exemplificou a vereadora da Educação da Câmara Municipal de Santo Tirso, Ana Maria Ferreira, enquanto o comandante da Polícia Municipal, Eduardo Ribeiro, insistiu na necessidade de ajudar pais e crianças a vencerem a sua resistência a apresentar queixas às autoridades quando são vítimas, quer por receio de represálias, quer por se sentirem intimidadas na esquadra ou no tribunal.

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