2005/12/11
Poluição do ar das salas de aula viola lei
Estudo sobre a qualidade do ar em escolas da região Norte
Vítor Mota As salas analisadas tinham o dobro dos níveis de poluição permitidos |
O estudo sobre a 'Qualidade de ar interior como determinante ambiental de Saúde. O caso das escolas', da delegação do Norte do Instituto Ricardo Jorge (IRJ), chegou à conclusão que os níveis de dióxido de carbono dos 15 estabelecimentos de ensino da região Norte analisados é em média duas vezes superior ao normal.
"Os resultado não são alarmantes, mas são preocupantes", disse a coordenadora do projecto, Olga Mayan, do Instituto Ricardo Jorge.
O estudo, centrado em escolas do 1.º Ciclo, realizado pelo IRJ em colaboração com a Faculdade de Farmácia e Faculdade de Medicina da Universidade do Porto apresentou ainda resultados preliminares uma vez que só estará concluído em 2007. Apesar de não serem dados definitivos, o grupo de investigadoras achou que os dados já obtidos permitem tirar conclusões e alertar as comunidades escolares.
Os valores de dióxido de carbono das escolas analisadas são de 2315 microgramas (mg) por m3 quando os limites médios aceitáveis se situam nos 1000 mg/m3.
A responsável pelo estudo salienta que os níveis de dióxido de carbono podem ter como consequência "comportamentos de fadiga, dificuldades de concentração e irritabilidade". Estas situações podem aumentar o absentismo dos alunos.
"A má ventilação e estagnação do ar nas salas de aula são os principais responsáveis pelos elevados níveis de dióxido de carbono", afirmou a investigadora, Joana Madureira. As más condições das janelas, bem como a inexistência de bandas superiores nas mesmas dificultam a circulação do ar.
No estudo é ainda abordada a contaminação química e clima interior, a contaminação biológica, os ruídos e iluminação das escolas.
"Os resultado não são alarmantes, mas são preocupantes", disse a coordenadora do projecto, Olga Mayan, do Instituto Ricardo Jorge.
O estudo, centrado em escolas do 1.º Ciclo, realizado pelo IRJ em colaboração com a Faculdade de Farmácia e Faculdade de Medicina da Universidade do Porto apresentou ainda resultados preliminares uma vez que só estará concluído em 2007. Apesar de não serem dados definitivos, o grupo de investigadoras achou que os dados já obtidos permitem tirar conclusões e alertar as comunidades escolares.
Os valores de dióxido de carbono das escolas analisadas são de 2315 microgramas (mg) por m3 quando os limites médios aceitáveis se situam nos 1000 mg/m3.
A responsável pelo estudo salienta que os níveis de dióxido de carbono podem ter como consequência "comportamentos de fadiga, dificuldades de concentração e irritabilidade". Estas situações podem aumentar o absentismo dos alunos.
"A má ventilação e estagnação do ar nas salas de aula são os principais responsáveis pelos elevados níveis de dióxido de carbono", afirmou a investigadora, Joana Madureira. As más condições das janelas, bem como a inexistência de bandas superiores nas mesmas dificultam a circulação do ar.
No estudo é ainda abordada a contaminação química e clima interior, a contaminação biológica, os ruídos e iluminação das escolas.
(Correio da Manhã)